#Robert #Pattinson entre o #circo e o #vampiro
terça-feira, 3 de maio de 2011
O drama “Água Para Elefantes” tropeçou nos cinemas americanos: estreou em 3º lugar nas bilheterias e em dois finais de semana mal ultrapassou a casa dos U$ 30 milhões, um pequeno fracasso para uma produção de orçamento inflado. Por isso, é ainda mais importante trabalhar o filme no mercado internacional, apresentando-o de maneira atrativa às plateias estrangeiras.
A entrevista coletiva com a imprensa que a equipe concedeu em Barcelona nessa segunda-feira (2/5) era primariamente intencionada a divulgar o filme na Espanha. Mas, com a presença de Robert Pattinson, o Edward Cullen da “Saga Crepúsculo”, foi difícil colocar “Água Para Elefantes” em pauta. Mesmo ele se confessando aliviado por interpretar um ser humano, após anos como o vampiro Edward.
Pattinson recebeu os jornalistas ao lado do diretor do longa, Francis Lawrence (“Eu Sou a Lenda”), e dos colegas de elenco Reese Witherspoon (“Legalmente Loira”) e Christoph Waltz (“Besouro Verde”). A conversa, porém, foi constantemente direcionada à vida pessoal do ator e ao seu papel mais famoso – justamente o que o público, que não poderia ligar menos para “Água Para Elefantes”, está interessado em ouvir.
Algumas perguntas Rob se esforçou para direcionar para o novo filme. Ele reforçou, por exemplo, o prazer em trabalhar com Witherspoon e Christoph Waltz, dois vencedores do Oscar – ela de Melhor Atriz por “Johnny & June” (2005) e ele de Melhor Ator Coadjuvante por “Bastardos Inglórios” (2009).
No filme, Pattinson interpreta um jovem estudante de veterinária, pobre como um rato, que pega carona em um trem de circo como clandestino e acaba se apaixonando pelo meio e por uma artista circense (Reese). O problema é que a moça é comprometida com o dono da atração, um domador instável e hostil (Waltz).
O enredo se inspira no bestseller homônimo de Sara Gruen, mas o roteiro faz algumas modificações próprias. “As coisas são muito parecidas, mas há algumas mudanças boas, na minha opinião”, comentou Rob. “O livro conta a história de um circo mais sombrio; já o circo do filme é mais brilhante, mais iluminado”.
De fato, mesmo ambientado na década de 30, durante o auge da depressão econômica dos EUA, o longa é solar, positivo e otimista. Pattinson, no entanto, teria topado se envolver com o trabalho não pelo que acha da história, mas por puro instinto. “Li o roteiro, conheci Lawrence e a elefanta Tai e aceitei”, disse, simplesmente.
Daí em diante, a entrevista passou a se inclinar sobre Robert e o seu projeto mais badalado. “Amanhecer”, o último livro da “Saga Crepúsculo”, já foi filmado, e chegará aos cinemas duas partes a partir de novembro deste ano.
Os jornalistas apontaram as semelhanças entre Edward Cullen e o papel de “Água Para Elefantes” (chamado, curiosamente, de Jacob – o mesmo nome do lobisomem rival de Edward em “Crepúsculo”): ambos os personagens estariam dispostos a se sacrificar pelo amor de suas vidas. Rob, um homem de poucas palavras, disse que não sabe até onde iria por amor. “Depende. O amor geralmente corre livre, salvo raras exceções”, disse.
Tentando descontrair, Rob garantiu que “é um alívio poder interpretar um humano” depois de ter a imagem tão marcada como um morto-vivo – mesmo que um morto-vivo camarada e boa pinta.
“Antes de ‘Crepúsculo’, ninguém me dava personagens de galã, mas agora as coisas mudaram. É estranho, porque antes, nem de perto podia sonhar com um papel de galã”, afirmou o ator. Ele se esqueceu de mencionar, contudo, a participação em “Harry Potter e o Cálice de Fogo” (2005), que lhe conferiu o primeiro vislumbre de fama internacional. No papel de Cedrico Diggory, ele já arrebatava os corações das meninas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts – e de outras tantas do mundo real.
Há anos, especula-se que ele tenha conquistado também o seu par romântico em “Crepúsculo”, a atriz Kristen Stewart. Os dois sempre foram evasivos à respeito de um possível namoro, mesmo quando flagrados em situações suspeitíssimas. Frente à inevitável pergunta sobre ambos, Pattinson riu e preferiu não entrar em detalhes. Ele aproveitou, entretanto, para assegurar que nunca escondeu suas relações, sejam elas quais forem.
Sobre o futuro, brinca que gostaria de estar casado com uma mulher rica, quando tiverem esgotado suas ofertas de trabalho. “Quero dar aulas de tênis, ter um bebê e sair com meus amigos. É meu sonho de vida e assim vai ser”, divagou.
Em relação aos planos mais concretos, o ator, que completa 25 anos na próxima semana (13/5), afirma que, daqui a uma década, se imagina explorando outras áreas da profissão. “Quero desenvolver projetos. Gostaria também de trabalhar na minha música”, disse Rob, que faz algumas composições, ainda que não tenha, no momento, ambição para elaborar um disco completo. “Ah, e quero ser feliz”, acrescenta. Como alguém que parece encontrar felicidade nas coisas simples, Rob sequer precisaria dos luxos e mordomias de um astro de cinema para concretizar esse desejo.
Postado por
GABRIEL O PRODUTOR
às
17:50
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