Dulce María |
O hotel #Hilton, em São Paulo, estava cercado de fãs que esperam ver sua cantora favorita nem que seja por um segundo nesta segunda-feira, dia 23. Em uma das salas do local, onde uma coletiva de imprensa foi armada, a situação não era muito diferente.
Com mais jornalistas do que cadeiras, muitos começam a se amontoar sentados no chão em frente à mesa onde o microfone já está a postos, esperando por Dulce María, que mais tarde falaria do show, do Brasil e até de Ivete Sangalo.
Logo começa o burburinho indicando que a cantora chegou. Ela se senta e mostra simpatia, falando antes mesmo de as perguntas começarem:
- Boa tarde, estou muito feliz por voltar para o Brasil, diz ela, enquanto ajeita seu CD na mesa virando a capa dele para os fotógrafos.
Sem uma tradutora, Dulce responde as perguntas – que são feitas em um espanhol meio enrolado – sorrindo e em sua língua nativa, sempre se certificando de que tenha entendido a questão corretamente.
Quando o assunto são os fãs brasileiros, aqueles que se amontoavam na porta do hotel, Dulce diz que é muito agradecida por todo o carinho, mas acaba não entendendo algumas ações mais drásticas, como tatuagens e choro:
- Eu custo a acreditar, diz a cantora, que espera conseguir retribuir todo esse amor.
Ela diz que os shows que fará no Brasil – dia 25 em Fortaleza, dia 26 em Belo Horizonte, dia 28 em Porto Alegre, dia 29 no Rio de Janeiro e dia 30 em São Paulo – para divulgar o álbum Estranjera serão diferentes das apresentações anteriores dela:
- Os outros shows que fiz eram grandiosos. Esse é mais íntimo, eu quero ver os rostos na platéia, contou Dulce.
Seu CD, que será lançado dia 14 de junho, traz muito da cantora. É o seu primeiro trabalho solo depois que a banda RBD terminou e Dulce diz que as músicas dizem muito sobre quem ela é e o que ela sente, principalmente porque ela compôs grande parte das canções.
O processo de composição da cantora, aliás, é bem simples. Ela diz que escreve sobre tudo o que acontece com ela, sejam coisas boas, ruins, românticas... o que importa é que ela está sempre compondo:
- Escrevo o que sinto, sobre o que vivo, o que não entendo. Pego essas situações, aí tiro uma ideia e escrevo.
Dulce, que já disse que pretende voltar para o país novamente ainda esse ano, afirmou que adoraria fazer colaborações. Ela garantiu que conhece alguns nomes da cultura brasileira, como Ivete Sangalo, e adoraria cantar com ela.
Ao final da coletiva, Dulce agradece a todos pela presença, pergunta se ninguém tem mais nenhuma pergunta e se levanta para posar para os fotógrafos de pé, se despedindo mais uma vez antes de deixar o local por uma porta nos fundos.
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