Quer saber se o filme é ruim? Não. Não é bem assim. “Capitão América: O Primeiro Vingador” é bom e tem tudo aquilo que um bom filme de super-herói precisa ter: senso de justiça, bondade, coragem, etc.
Mas o filme acaba não agradando muito por ser certinho demais, sem-gracinha e não por não ter se arriscado mais.
A história começa muito bem com o soldado baixinho e magrinho Steve Rogers, interpretado pelo ator Chris Evans. O garoto sofre bullying por causa da aparência física e, justamente por causa dela, acaba não conseguindo se alistar no exército e realizar o grande sonho de lutar na guerra pelos EUA.
Mas a vida de Steve muda quando ele encontra o médico Dr. Erskine (Stanley Tucci), que decide transformar o garotinho num gigante sarado e potente para… ser garoto-propaganda da II Guerra Mundial? Não era isso que o cara queria e ele vai fazer de tudo para mostrar que é capaz.
Até aí, nesta parte do filme, você gosta da história, do roteiro, compra a briga do personagem principal e fica ansioso para saber o que vem pela frente…
Mas o que chega depois são muitas cenas de ação simples, diálogos bobinhos e situações até meio patéticas (tipo daquela menina safadinha que rouba um beijo dele).
Aquela energia, empatia e imaginação que você tinha com o personagem na primeira metade do filme vai toda embora. O fortão só agrada mesmo os olhos porque…
… quem manda bem e diverte é o fraquinho com mais personalidade.
“Capitão América: O Primeiro Vingador” pode ser um perfeitinho e certinho filme de super-herói, mas podia ser muito melhor se fosse mais esperto e inovador no roteiro, nos diálogos e cenas de ação.
Nos próximos filmes, Chris Evans precisa lutar muito mais para conquistar essa nação de soldados cinéfilos e de fãs da HQ. Por enquanto, não deu vontade de me alistar para a guerra.
“Capitão América: O Primeiro Vingador” estreia no Brasil no dia 29 de julho. Você vai ver para depois me dizer o que você achou? Tem o trailer aqui.
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